sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Halloween III

 Halloween III- A Noite das Bruxas (1982)

O mês de outubro começa hoje e começa também a contagem regressiva para a minha festividade preferida do ano, o Halloween. Embora essa festa não seja tão popular assim entre os brasileiros (afinal, nem feriado é), eu sempre me senti fascinado por ela e já a alguns anos eu procuro comemorá-la a minha maneira, ou seja, comendo alguns doces e assistindo filmes de terror, principalmente aqueles filmes trash.

E para dar início a minha maratona anual de filmes de terror no Halloween, por que não começar com um filme da franquia de terror que leva o nome da festividade em questão. É claro que estou falando da saga Halloween, protagonizada pelo meu assassino slasher favorito, o silencioso e implacável Michael Myers.

Iniciada em 1978, com “Halloween”, dirigido pela lenda John Carpenter (na minha opinião, o melhor diretor de terror de todos os tempos), a franquia conquistou imediatamente uma gigantesca legião de fãs. Michael Myers praticamente se tornou a personificação do assassino slasher, com sua máscara branca, sua faca longa ensanguentada e sua total falta de sentimentos. 

Michael Myers, o assassino máximo do cinema slasher

Embora não tenha sido o primeiro filme do gênero (afinal, “O Massacre da Serra Elétrica” tinha sido lançado em 1974), “Halloween” criou a receita para os filmes desse gênero, com todos aqueles elementos principais que acabariam se convertendo em clichês, como o famoso “quem transa, morre” (uma das regras principais de qualquer slasher), a protagonista ingênua e virginal, ou o vilão que é golpeado, baleado ou derrubado pelo protagonista, inicialmente parece estar morto, mas de repente se levanta de novo e volta a persegui-lo. “Halloween” foi a fonte primária de todos os elementos fundamentais do slasher e inspiraria praticamente todas as obras futuras do gênero como “Sexta-Feira 13” (1980) ou “A Hora do Pesadelo” (1984), chegando mesmo a inspirar James Cameron na criação de sua obra clássica "O Exterminador do Futuro" (1984).

John Carpenter, o mestre supremo do cinema de terror

Com o absurdo sucesso de público e bilheteria, “Halloween” conquistaria uma sequência, “Halloween 2- O Pesadelo Continua” (1981), que contava com o retorno de Jaime Lee Curtis ao papel de Laurie Strode e Donald Pleasence ao papel do Dr. Samuel Loomis. Embora seja inferior ao filme original em termos de direção (afinal John Carpenter não estava mais dirigindo, apenas escrevendo parte do roteiro) “Halloween 2” conseguiu agradar aos fãs e novamente arrecadou uma bilheteria considerável.

Donald Pleasence como o icônico Dr. Loomis
Jamie Lee Curtis como Laurie Strode

Assim sendo, era óbvio que uma sequência seria realizada, afinal a franquia era um sucesso e tinha muitos fãs. Porém, John Carpenter e Debra Hill, os responsáveis por criar o filme original, não estavam motivados a produzir mais um filme com Michael Myers. Carpenter nunca gostou de trabalhar em sequências, preferindo sempre criar obras originais e estava cansado dos filmes da franquia. Esse fato ficava claro na conclusão de “Halloween 2”, quando Michael é incendiado pelo Dr. Loomis, depois de ter sido baleado por Laurie nos dois olhos e acaba, aparentemente, morrendo. Era Carpenter dizendo que era o fim, matando o vilão principal para encerrar a franquia. Embora Myers viesse a ser “ressuscitado” posteriormente para dar seguimento aos seus crimes nas telas, naquele momento parecia que a jornada do assassino mascarado tinha chegado ao fim. Foi assim que uma nova ideia surgiu na mente de Carpenter e Hill: transformar a franquia “Halloween” em uma antologia de terror, com novos filmes contando novas histórias que se passariam durante o Halloween, sem uma ligação direta entre elas.

John Carpenter e Debra Hill durante a produção de "Halloween", em 1978

Essa ideia agradou a Moustapha Akkad e Irwin Yablans, os dois produtores dos primeiros filmes, que resolveram investir em um terceiro filme. Para dirigir a nova obra foi contratado Joe Dante e Nigel Kneale foi convidado por Carpenter para escrever o roteiro. Enquanto isso, John Carpenter e Debra Hill seriam os produtores. Porém, Dante logo abandonou o projeto e foi substituído por Tommy Lee Wallace, amigo de longa data de Carpenter e que havia sido o editor do “Halloween” original. Algum tempo depois, Kneale também abandonou o projeto, supostamente após ter recebido pressões do magnata e produtor de filmes italiano Dino De Laurentis, que possuía os direitos de distribuição do filme e desejava interferir em seu roteiro, acrescentando mais cenas com violência gráfica e gore. Com mais essa desistência, Wallace assumiu também a elaboração do roteiro. Assim, é possível ver que a produção do terceiro filme da franquia já começou com alguns problemas.

Dino De Laurentis, um dos mais famosos produtores de cinema de todos os tempos

A produção do filme recebeu um orçamento de 2,5 milhões de dólares, investidos por Moustapha Akkad e Irwin Yablans e o argumento principal do roteiro, a feitiçaria no mundo moderno, surgiu de uma ideia de Debra Hill, que se inspirou no filme clássico “Vampiros de Almas” (1956), baseado na obra “Os Invasores de Corpos”, escrita em 1954 por Jack Finney.

Halloween 3 se inicia na noite de sábado, dia 23 de outubro, no norte da Califórnia. Um homem está em fuga a pé na noite escura, tentando escapar de alguns misteriosos homens de terno que o perseguem em um carro azul escuro. Desesperado para se livrar de seus perseguidores, o homem busca ajuda em um ferro velho, mas acaba sendo atacado por um dos homens de terno. Enquanto luta contra se adversário, que o estrangula, ele consegue remover a trava da roda de um carro que estava parado ali perto, o que ocasiona que este comece a se mover e acabe esmagando o assassino de terno. Porém, o perigo ainda não acabou e o fugitivo volta a correr, escapando de outro perseguidor.

Enfim, o homem desesperado acaba pedindo ajuda em um posto de gasolina onde trabalha o atendente, Walter Jones (Essex Smith). É nessa cena no posto de gasolina que somos apresentados a dois pontos que serão muito importantes mais adiante na trama. Antes da chegada do fugitivo, Walter Jones está assistindo à televisão e nela aparece a notícia de que uma das gigantescas pedras que formam o monumento megalítico de Stonehenge, na Inglaterra, foi roubada, intrigando as autoridades. Após a notícia, um comercial aparece. É o comercial da empresa de máscaras e brinquedos Silver Shamrock (Trevo Prateado, em inglês), que parece estar preparando uma promoção especial para o Halloween. O comercial nos apresenta pela primeira vez o jingle da empresa (que, na minha opinião, é uma das melhores coisas do filme): “Its seven days for Halloween! Halloween! Halloween! Its seven days for Halloween! Halloween! Halloween! Silver Shamrock!” / “São sete dias para o Halloween! Halloween! Halloween! São sete dias para o Halloween! Halloween! Halloween! Silver Shamrock!” (eu simplesmente não consigo parar de cantar essa música).

Assim que chega no posto, o fugitivo agarra Jones e balbucia as palavras “Eles estão chegando!” e logo cai no chão, agarrando fortemente na mão uma máscara de cabeça de abóbora (Jack-o’-lantern, no original). Percebendo o estado lastimável do pobre homem, Jones o leva para um pronto socorro em seu caminhão guincho.

Enquanto isso, somos apresentados ao nosso protagonista, o Dr. Daniel Challis (Tom Atkins), um médico alcoólatra e mulherengo, que não dá a devida atenção para seus filhos e vive em conflito com sua ex-mulher. Nesse ponto é importante deixar claro que uma das poucas coisas que eu não gosto em Halloween 3 é exatamente o protagonista. Embora Atkins seja um bom ator e sua atuação convença bastante, é muito difícil simpatizar com seu personagem, que em momento algum apresenta um arco dramático de evolução, permanecendo o mesmo do inicio ao fim do filme e tem as piores atitudes possíveis, causando um estranho sentimento de repulsa com o espectador. Minha falta de empatia com o Dr. Challis foi tão grande que eu cheguei a simpatizar com sua ex-mulher, que embora pareça uma criatura rancorosa e mandona nos poucos minutos que aparece em tela, me pareceu muito mais agradável que seu ex-marido. Por outro lado, é nessa cena em que o Dr. Challis vai visitar os filhos que nós conhecemos as outras duas máscaras fabricadas pela Silver Shamrock, a máscara de caveira e a máscara de bruxa, que junto com a máscara de cara de abóbora formam o trio principal de produtos da empresa. E novamente ouvimos o jingle da Silver Shamrock tocando na televisão e percebemos que ele é bastante popular com as crianças.


Ao chegar ao pronto socorro, descobrimos que o fugitivo se chama Harry Grimbridge e é dono de uma loja de conveniência. O Dr. Challis é chamado para atender ao pobre Gimbridge. Enquanto o doutor conversa com Walter Jones, uma televisão em um quarto próximo começa a exibir o comercial da Silver Shamrock. Ao ouvir o jingle, Gimbridge acorda e começa a balbuciar: “Eles vão matar todos nós!”, enquanto aperta a máscara de cabeça de abóbora contra o peito.

Naquela mesma noite, enquanto Gimbridge está se recuperando em sua cama no hospital, um dos misteriosos homens de terno consegue burlar a segurança e entrar no quarto onde Gimbridge está. Uma vez dentro do quarto, o homem de terno assassina Grimbridge de forma terrível, colocando uma das mãos sobre a boca da vítima, ele enfia dois dedos dentro dos olhos do infeliz Grimbridge e perfura seu crânio até matá-lo. Depois de terminar com seu macabro serviço, o assassino acaba sendo descoberto por uma enfermeira. Enquanto o mesmo foge calmamente pelos corredores do hospital, é perseguido pelo Dr. Challis. A perseguição termina no estacionamento, onde o Dr. Challis presencia o assassino entrar em um carro, encharcar seu corpo de gasolina e prender fogo a si mesmo, tudo sem dizer uma só palavra.

No dia seguinte, somos apresentados a Ellie Grimbridge (Stacey Nelkin), filha de Harry Grimbridge, que aparece para reconhecer o corpo. Visivelmente abalada pela morte de seu pai, Ellie vai atrás do Dr. Challis, para tentar convencer o médico a ajudá-la na investigação do assassinato. Ela o encontra bebendo em um bar, onde ele parece ser o único cliente. Nessa cena do Dr. Challis no bar, descobrimos mais um ponto importante da concepção desse filme: na realidade onde se passa Halloween 3, Michael Myers é apenas um personagem de filme de terror. Isso é demonstrado por uma propaganda que aparece na televisão do bar, promocionando uma exibição do filme Halloween original, exibição essa patrocinada pela Silver Shamrock. Assim sendo, fica claro que o objetivo dos produtores era distanciar ao máximo Halloween 3 da saga de Michael Myers, tendo em vista sua ideia de criar uma antologia de terror.


Dr. Challis realizando sua atividade favorita: beber.

Após um pouco de conversa, Ellie consegue convencer o Dr. Challis de ajudá-la e os dois começam sua investigação. E é aqui que o Dr. Challis demonstra um mau caratismo que não ajuda muito os espectadores a simpatizar com ele. É óbvio que Challis aceita ajudar a jovem Ellie apenas por que está interessado nela sexualmente, e isso causa um certo incômodo, visto que ele é um homem de cerca de cinquenta anos e ela é uma jovem de pouco mais de vinte anos. Também percebemos o quanto Challis é um péssimo pai, pois abandona seus filhos, os quais ele havia prometido que cuidaria no sábado seguinte, e parte em uma viagem pelo interior do país com uma garota que poderia muito bem ser sua filha. 

E é justamente na cena em que Challis liga para sua ex-mulher para dar uma desculpa esfarrapada para deixar não cuidar dos filhos, que temos mais um sinal dos problemas do médico com o alcoolismo, pois a única bagagem que ele resolve levar para uma viagem que ele não sabe para onde é nem quanto tempo levará é um fardo de latinhas de cerveja.

Após um pouco de investigação, Challis e Ellie descobrem que o pobre Grimbridge esteve visitando a pequena cidade de Santa Mira (inspirada na cidade fictícia de mesmo nome onde se passa a trama de “Os Invasores de Corpos”, de Jack Finney) e que foi depois dessa visita que ele começou a apresentar seu comportamento estranho. Coincidentemente, é em Santa Mira onde fica a fábrica de máscaras da Silver Shamrock, máscaras estas que Grimbridge costumava vender em sua loja. Sabendo desses fatos, a dupla resolve partir para Santa Mira e descobrir o que está acontecendo por lá. E assim, o Dr. Challis abandona seu trabalho no hospital e todos os seus pacientes e embarca nessa viagem, demonstrando toda a sua ética profissional.

Ao chegarem em Santa Mira, Challis e Ellie descobrem que a cidade vive exclusivamente em função da fábrica da Silver Shamrock, a qual fornece a maioria dos empregos e dos recursos financeiros da cidade. O dono da empresa, Conan Cochran (Dan O’Herlihy), é idolatrado pelos moradores como um verdadeiro gênio e o homem mais importante de Santa Mira. Por outro lado, a cidade é controlada com mão de ferro pela Silver Shamrock, que possui câmeras de segurança e escutas telefônicas por todos os lados, vigiando constantemente seus habitantes. Existe também um toque de recolher imposto pela empresa, obrigando todos os moradores a ficarem em suas casas após as 18h.

Mentindo que são um casal de empresários interessados em adquirir algumas máscaras para revender, Challis e Ellie se hospedam em um pequeno motel (motel no sentido americano de local de hospedagem, não no sentido brasileiro de local para encontros sexuais) da cidade. 

E é nesse mesmo motel que Challis e Ellie conhecem a família Kupfer, donos de uma grande loja de departamentos e que ganharam um prêmio da Silver Shamrock por terem sido os maiores vendedores das máscaras da empresa. 

Pouco depois, o Dr. Challis sai do quarto para ir até uma loja comprar uma bebida e no caminho de volta acaba se encontrando com o típico bêbado local, o qual lhe revela que Cochran não é tão maravilhoso como os outros habitantes da cidade parecem acreditar e que algo muito estranho está acontecendo na fábrica. Posteriormente, o infeliz bêbado acaba morto pelos homens de terno, que parecem estar encarregados de eliminar todos os descontentes da cidade.

Quando Challis volta para o quarto do motel, nós somos testemunhas da cena mais constrangedora desse filme. O doutor e a jovem acabam ficando mais íntimos e acabam tendo relações sexuais. Não bastando termos que ver essa cena lamentável de um homem de cerca de cinquenta anos se relacionando intimamente com uma garota muito mais jovem, é apenas depois de ter consumado o ato que Challis se vira para Ellie e pergunta: “Espere um pouco. Quantos anos você tem?”. Obviamente, este diálogo foi inserido posteriormente por alguém da produção, preocupado que a questão da diferença de idade entre os atores pudesse gerar algum mal-entendido no público. Entretanto, a emenda ficou pior que o soneto e este diálogo somente consegue tornar a cena ainda mais constrangedora. E tudo fica ainda pior quando nos damos conta que o Dr. Challis está usando a mesma roupa a três dias seguidos e não parece ter tomado nenhum banho durante todos esses dias.


Aproveitando que o prêmio dos Kupfer é o direito a uma visita guiada a fábrica de máscaras, Challis e Ellie resolvem se unir a família visitante para poder conhecer as instalações da Silver Shamrock por dentro. Inicialmente a visita ocorre tranquilamente, com o próprio Conan Cochran como guia, mostrando todos os detalhes da confecção de seus produtos, além da história do surgimento e consolidação da Silver Shamrock. Enquanto o filho pequeno dos Kupfer age como a criança mimada que é, o senhor Kupfer e sua esposa atuam como dois caipiras extremamente estereotipados, Cochran atua como um anfitrião educado e solicito, mas consegue transparecer sua aura de vilão inescrupuloso.


Não pretendo revelar mais detalhes da trama, pois na minha opinião a parte final do filme é a mais interessante e revelar mais estragaria a diversão de qualquer um que ainda não tenha assistido e deseje fazê-lo.

Halloween 3 não foi bem recebido pelo público. Em uma época sem internet e onde a publicidade dos filmes era muito diferente da atual (situação agravada pela publicidade confusa realizada pela Universal na época), os fãs foram ao cinema sem saber quase nada sobre a obra, esperando assistir a mais um filme de Michael Myers e acabaram se decepcionando com o que viram. Embora tenha arrecadado 15 milhões de dólares, a bilheteria ficou muito abaixo do que era esperado e isso ocasionou que a ideia de uma antologia de terror fosse descartada e que, em 1988, Michael Myers retornasse em “Halloween 4- O Retorno de Michael Myers”. É importante notar que os produtores fizeram questão de frisar no título que este seria um filme do assassino da máscara branca, tentando atrair de volta os fãs e reparar as perdas anteriores.

Porém, apesar das duras críticas que Halloween 3 sofreu de parte do público ao longo dos anos, esse filme está sendo lentamente redescoberto nos anos recentes. Muitos fãs do terror e do cinema trash tem visto este filme com outros olhos, o retirando do ostracismo em que tinha sido colocado, reconhecendo que esta obra tem seus méritos.

Entre os pontos altos do filme está a trilha sonora, composta por Alan Howarth, e que consegue acrescentar uma boa carga de tensão em todas as cenas. Howarth já havia trabalhado em “Halloween 2” e fez a trilha sonora de outros grandes filmes de Carpenter como “Fuga de Nova York” (1981), “Christine” (1983) e “Os Aventureiros do Bairro Proibido” (1986). Foi ele também que criou o jingle da Silver Shamrock pelo qual eu sou fascinado.

Allan Howarth

Outro ponto a favor do filme é sua excelente produção artística. Tanto as máscaras, quanto a fábrica da Silver Shamrock e o visual da cidadezinha de Santa Mira são excelentes, feitos com muita habilidade e conseguem acrescentar um toque único ao filme. Aliás, tudo que se refere a Silver Shamrock é muito bem feito, desde o seu jingle absolutamente viciante até as cenas no interior da fábrica.


 A atuação do elenco também é muito boa, mas aquela que mais me fascina é a atuação de Dan O’Herlihy como Conan Cochran. Dan consegue ser ao mesmo tempo simpático e vilanesco, causando uma permanente sensação de desconfiança e desconforto ao espectador. O ator se saiu tão bem no papel de empresário maligno que repetiria esta atuação em um papel similar anos depois no clássico Robocop (1987) e em sua sequência Robocop 2 (1990), onde interpretou o inescrupuloso presidente da OCP.

Dan O’Herlihy em Halloween 3
Dan O’Herlihy em Robocop

Atualmente, Halloween 3 tem seu próprio grupo de fãs, entre os quais eu me incluo. Estes fãs reconhecem que o filme não é perfeito, mas apreciam a obra devido a todas as suas peculiaridades únicas. Se você for um fã do terror dos anos 1980, eu recomendo que dê uma chance para Halloween 3. Mas vá de mente aberta, afinal:

“It’s time. It’s time.

Happy, Happy Halloween, Halloween, Halloween.

Happy, Happy Halloween, Silver Shamrock.

Happy, Happy Halloween, Halloween, Halloween.

Happy, Happy Halloween, Silver Shamrock.”


 

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